A degradação das margens do Rio Avelames, em Pedras Salgadas, voltou a ser tema central na reunião da Câmara Municipal realizada a 13 de novembro. A Vereação do Partido Socialista questionou a Presidente da Câmara, Ana Rita Dias, sobre o “grave estado” em que se encontra a obra de requalificação concluída em 2015 e que, segundo o PS, está hoje “em ruína avançada”.
Os socialistas alertaram que a instabilidade das margens representa um risco real para a circulação rodoviária e para a segurança de moradores e visitantes, sobretudo na área junto ao Parque Termal de Pedras Salgadas, um dos pontos turísticos mais emblemáticos do concelho.
Foi ainda criticada a inexistência de sinalização adequada que alerte para o perigo, tendo sido sugerido que a autarquia, em conjunto com a Proteção Civil, proceda de imediato à colocação de avisos e barreiras de segurança.
De acordo com o PS, o problema agravou-se significativamente nos últimos cinco anos, sobretudo durante o inverno, devido à “falta de intervenções estruturais” e à ausência de obras de consolidação quando surgiram os primeiros sinais de instabilidade.
O PS diz que a Presidente da Câmara confirmou que não existe ainda um projeto para resolver a situação, apenas uma estimativa orçamental que aponta para um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros. A autarquia aguarda agora uma reunião com a Agência Portuguesa do Ambiente para definir os próximos passos.
A Vereação do PS apelou a que o processo deixe de ser adiado. A obra de requalificação das margens do Rio Avelames situa-se na Freguesia de Bornes de Aguiar, agora liderada pelo socialista Ricardo Pinto, eleito nas autárquicas de 12 de outubro. A Junta de Freguesia deverá também ser envolvida no processo de diagnóstico e definição de prioridades.
